PURMAMARCA- CERRO DE SETE CORES


Foi no retorno do Peru para o Brasil, que tive a oportunidade de conhecer o Cerro de Sete cores na região norte da Argentina, pela rodoviária Nacional nº 9, eixo da Quebrada de Humahuaca (declarada Patrimônio Cultural e Natural pela UNESCO), a 64 quilômetros de São Salvador de Jujuy, onde paramos para jantar.





A serra nas proximidades das montanhas coloridas, é sinuosa dando a sensação de que o ônibus de dois andares em que excursionávamos, não venceria as curvas fechadas, ora com altos paredões de pedra, com gigantescos cactus com mais de 2 metros de altura, ora sobre penhascos de grande profundida do nosso lado.





Eu estava sentado ao lado do motorista do ônibus  e enquanto viajávamos por toda aquela região, ele não escondia sua apreensão com relação as curvas fechadas e observando temerosamente os penhascos que deixávamos pra trás.  Alguns veículos e caminhões, nos ultrapassava em alta velocidade e chegamos a comentar que um acidente naquele lugar seria o fim.
É nesta região que também encontra-se a Reserva Nacional Los Flamencos, no caminho desde San Pedro até o Passo Jama e também as Salinas Grandes, em Jujuy, Argentina.





Quando começamos a nos aproximarmos das montanhas coloridas, quase não acreditei no que estava vendo. Era tudo tão inacreditável, que me causou a impressão de que eram pintadas à mão; um gigantesco quadro, diante dos meus olhos e que possuíam muito mais do que sete cores.



Em Purmamarca, cidade localizada na base das montanhas coloridas, as casas de adobe, em cores terracota, pareciam propositalmente feitas à combinar com o ambiente montanhoso. O pequeno povoado de Purmamarca que significa (Povo do Deserto- na língua Aimará), sobrevive em grande parte do turismo e a venda de artesanato, mantendo uma vida simples e alguns hábitos e costumes de seus ancestrais indígenas.




A igrejinha da vila, foi construída em 1648. São quase 400 anos de história! Em 1941 foi tombada como Patrimônio Histórico Nacional.

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