O que é bom mesmo é não fazer muitos planos.

Em Fevereiro de 2010 quando fiz planos de conhecer Machu Picchu, o passeio foi substituído pelo Chile em função de uma grande enchente ocorrida no Peru, fazendo-me mudar de rota e só conhecer o país alguns meses depois. As duas vagens foram inesquecíveis. Quando decidi ir para a Europa em Novembro de 2011, fiquei preso no aguardo da minha licença premio, que demorou para sair no diário oficial e quando saiu e fui atras da passagem já não haviam mais vagas e os pacotes especiais oferecidos, eram 30% mais caros, possivelmente para aqueles que costumam chegar atrasados ou ficam indecisos, então decidi ir com meu filho para Olinda (e eu queria ficar em Olinda, não em Recife, não abria mão disso), mas como não haviam mais vagas na pousada de minha escolha, troquei o destino para o Maranhão, outro lugar com atrativos e de cultura espetaculares. Meses mais tarde recebi o convite para conhecer o Egito, mas com a revolução na cidade do Cairo, sendo transmitida diariamente pela  TV, me fez ir para Cuba. Agora, convidado a ir para Londres com um grupo de amigos, não senti muita firmeza quanto ao planejamento da viagem o que me fez recuar desta decisão, aceitando um novo destino. Isto me faz pensar, que não somos donos de nossos desejos iniciais, eles se modificam sob a subordinação de algumas alterações criadas pela vida, por confluências que parecem se distanciarem de nossos domínios. Sobre planos de viagens eu aprendi uma coisa certa, eles sempre modificam para nossa surpresa e me reforçando a ideia do que o que é bom mesmo, é não fazer muitos planos.

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