ANTIGA PRAÇA DO PORTÃO EM PORTO ALEGRE.


Dá pra imaginar que um dia Porto Alegre foi cercada por muros, cuja a entrada havia um portão que era fechado e ninguém mais entrava ou saia, depois de um determinado horário, para resguardar seus cidadãos de invasores e saqueadores?
Isto foi a muito tempo, lá por volta de 1773, quando Porto Alegre ainda era uma vila e tinha como nome Vila de Porto de São Francisco dos Casais.
Em 1829 o portão, já não existia, mas emprestava o nome a uma praça, à “Praça do Portão”, recanto entre o extinto quartel do Oitavo Batalhão e a Santa Casa de Misericórdia e, por extensão, ao largo existente diante do quartel.
Outro fato para quem tem boa memória, é que existia nas redondezas, uma loja que diariamente fazia liquidações de suas mercadorias, utilizando como slogan: "CASA REINALDO, A MALUQUINHA DA PRAÇA DO PORTÃO", cuja a propaganda causava filas quilométricas no quarteirão.
Chego a ouvir a voz de minha mãe, me dizendo no ouvido: Vamos ali na Maluquinha da Praça do Portão, ver as promoções!..
Em 1912, a praça, tem seu nome alterando pelo Intendente José Montaury, para Praça Conde de Porto Alegre.


Na administração do prefeito Telmo Thompson Flores (1969-1975) o espaço sofreu nova reforma, para a construção do Viaduto Loureiro da Silva, restando apenas uma pequena parcela do que foi sua área no passado.
Na foto acima, mostra a Construção do Viaduto Loureiro da Silva (Duque de Caxias sobre a João Pessoa), na antiga Praça do Portão, na década de 70.

Comentários

  1. A Maluquinha da Praça do Portão 34 . Lembro dessa propaganda no rádio quando eu era guri em Porto Alegre . Saudosa Porto Alegre dos anos 50 e 60 . Quando se andava em becos e vielas à noite sem problemas . Quando eu e meus amigos íamos no cais do porto subir nos navios lá atracados em busca de carteiras de cigarro vazias para nossas coleções . Naqueles navios se achava carteiras de outros países e que as tinha era "o tal" .Nunca houve nada de perigoso . Foi sorte ou não era mesmo ? Buscávamos enxôfre que sempre tinha derramado no chão ,no cais , para fazermos pólvora com salitre , comprado na farmácia e carvão . E funcionava , não tão bem como a pólvora comprada , mas explodia , queimava bem . Ha ha ha . Sou Valdir Vicente Wander . email : valwander@gmail.com .

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    1. Bah que legal Valdir. Vejo que não apenas eu com estas lembranças que por vezes nos deixa tão solitários e fora do contexto atual. Um grande abraço e obrigado por sua participação aqui no blog.

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  2. Há cerca de 60 anos, a "Maluquinha" patrocinava o Bronquinha, acho que era na Rádio Guaíba. Tentei encontrar menção sobre o Valter (não sei escrever o seu sobrenome), mas não achei. Belas lembranças.

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