PORTAS E JANELAS DA ALMA

Uma porta em Tiradentes
O dia estava ensolarado e quente, mas algumas nuvens escuras que  flutuavam no céu, foram transformando tudo num cinza como é comum acontecer por aqui. A chuva discreta que caia leve sobre os telhados das casas, me fez lembrar de janelas velhas e descascadas, portas enormes com calçados na soleira, flores de Ipê formando tapetes na calçada, ruas estreitas, sofridas, gatos encolhidos no sofá da sala, cheiro de bolo de fubá na cozinha, estranhos que caminham apressados, mas que me são emocionalmente familiares.
Por que esses dias me tocam tanto e me fazem sentir que sou parte deles? Um dia abrirei essas portas e me debruçarei sobre essas janelas da alma, desvendando todos estes mistérios do mundo. Enquanto isto, compartilho com vocês estas fotos, que fazem parte do meu olhar inquieto.


Uma janela no centro histórico de São Luis


Passo da Quaresma em Alcântara.


Entrada do Palácio Negro- Alcântara

Portão do Hostel em Ouro Preto

Uma Janela no Centro histórico de São Luis




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