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O BARÁ DO MERCADO PUBLICO DE PORTO ALEGRE.


Eu tô dizendo.., que uma coisa puxa a outra!., e a gente vai sendo empurrado a o magico acaso da realidade. 
Ontem minha vizinha de porta, a Jane, que é professora numa escola publica, me falou durante uma rodada de chimarrão na praça, onde estávamos sentados, que levou seus alunos no Mercado Publico para conhecer o lugar onde está assentado o Bará que cuida da cidade. 
Como assim, Bará que cuida da cidade?...que história é esta?... Perguntei animado.
Eu já tinha ouvido minha avó falar alguma coisa à respeito, mas nunca prestei muita atenção nesta historia, por que quando se é mais jovem temos outros interesses e acredito que a não ser os mais velhos, poucas pessoas atualmente sabem ou já ouviram falar na historia do Bará que foi assentado no Mercado Publico de Porto Alegre, para cuidar dele, (o mercado) e da cidade; uma vez que dizem, que: "Quem conta um conto, aumenta mais um ponto", fazendo a gente se perguntar: Mas será que é mesmo verdade ou uma simples lenda urbana?


Mas o que se sabe é que o Mercado Publico, não é apenas um lugar restrito a o comercio da cidade, mas um ponto que converge para as crenças e manifestações da religiosidade afro brasileira em Porto Alegre e que evidentemente abre espaço para mais um tópico histórico e cultural inerente a nossa capital e a nossa própria história de vida.

Foto de Afonso Abrahan


O Bará segundo os preceitos da religiosidade afro brasileira, é a entidade que abre caminhos, guardião das casas e territórios e representa também o trabalho e a fartura; Onde "assentar" no vocabulário e praticas afro religiosas significa "fixar" o orixá em determinado objeto, através de práticas rituais. Este objeto – chamado pelos praticantes da religião de "ocutá ou okutá (pedra)" - foi enterrado no chão do Mercado, exatamente no seu centro, significando que o orixá está ali para proteger o lugar e a cidade, podendo ser visitado, cultuado, homenageado e receber oferendas dos adeptos da religião. 


Outra coisa que eu achei curiosa, é que todo o porto-alegrense que conhece esta historia, ao passar no local, onde está assentado o Bará, deve jogar algumas moedas no chão, onde evidentemente ele está assentado. Isto traz prosperidade e é muito comum assistir esta atitude, quem passa seguidamente por ali. Claro que as moedas não ficam por ali jogadas, logo vem outra pessoa comum e as recolhe, devendo gastar em algo para si mesma. Esta é a regra.


Existem duas versões para a origem deste assentamento, a primeira diz que o Bará foi assentado no centro do Mercado pelos negros que construíram o prédio em 1869, sendo esta uma prática comum para atrair a prosperidade comercial, também utilizada em outros mercados no continente africano. A outra versão atribui ao Príncipe Negro (de nome original Osuanlele Okizi Erupê) a iniciativa de assentar o Bará no final do século XIX.

Foto antiga do Príncipe Negro- Internet.


Custódio José de Almeida, (nome adquirido no Brasil) - apelidado de Príncipe Negro, chegou ao Brasil, após seu país, Daomê-(atual Benin na Africa), ser invadido pelos ingleses em 1897.
Como refugiado, instalou-se na Bahia e em breve passagem pelo Rio de Janeiro, quando foi orientado por seus orixás, nos jogos de búzios, à seguir para o sul do país, instalando-se em seguida em Rio Grande e depois Pelotas onde começou a difundir a religiosidade africana e conheceu alguns membros da sociedade, tornando-se conselheiro e líder espiritual de políticos gaúchos influentes como Julio de Castilhos e Borges de Medeiros.
Sua fama de curandeiro e Pai de Santo já percorria o país, e Julio de Castilhos convidou-o para vir morar em Porto Alegre após ter sido tratado de um possível câncer de garganta por Custódio. Com a aprovação dos Orixás, Custódio Joaquim de Almeida fixou residência com sua corte na rua Lopo Gonçalves, 498 onde recebia várias personalidades, tanto do Rio de Janeiro, de seu país de origem, como os políticos locais.


Muito elegante circulava pela cidade em uma carruagem, puxado por pares de cavalos branco e preto; Era proprietário de um haras, onde cuidava de seus cavalos e de vários outros políticos importantes. O Mercado Público de Porto Alegre era muito movimentado, e para manter seu aquecimento econômico e comercial na cidade e resguarda-lo de adversidades, dizem que o príncipe Custódio fez o assentamento de um Bará.


Muitos anos depois de sua chegada à Porto Alegre, os seguidores do batuque, após rituais religiosos e cerimonias de aprontamentos, seguem em direção a o Mercado Publico para cumprimentar, agradecer e homenagear o Bará que está assentado pelo Príncipe Negro ou os escravos que o construíram. Ninguém sabe dizer!..Custódio morreu em 26 de maio de 1936, aos 104 anos.


Assista ao vídeo abaixo com depoimentos dos babalorixás da capital, contando a historia do batuque em Porto Alegre Alegre e a importância do Bara do Mercado Publico (Bara da cidade) na religiosidade afrodescendente na capital.







SANTO ÂNGELO A CAPITAL DAS MISSÕES

Catedral de Santo Ângelo

Eu deveria ter feito este post antes, mas só agora que a preguiça me largou é que veio a vontade de escrever sobre este passeio que fiz a algum tempo e nada registrei aqui no blog. Na verdade ainda não existia este blog.
Santo Ângelo fica localizado na região noroeste do Estado à 442 km de Porto Alegre e é também conhecida  como a capital das Missões, uma vez que faz parte dos chamados Sete Povos das Missões e suas origens remontam ao período espanhol, sendo parte dos povoados criados nos séculos 17 e 18 por padres jesuítas espanhóis nos atuais territórios daqui do sul do país, com o objetivo de evangelização e catequese. Embora tivessem como alvo a difusão da fé e a conversão religiosa dos nativos, as missões jesuíticas tornou-se como mais um instrumento do colonialismo, onde em troca do apoio político da Igreja, o Estado se responsabilizava pelo envio e manutenção dos missionários, pela construção de igrejas, além da "proteção" aos cristãos.


De Porto Alegre até Santo Ângelo a rota pode ser feita de carro, saindo de Poa, passando por Lajeado - Soledade - Carazinho - Panambi - Ijuí,  pela BR- 386.
São 4 pedágios ida e volta, com estradas em bom estado para trafegar.
Apesar de ser uma cidade do interior, Santo Ângelo é movimentada e de boa vida noturna, com bons restaurantes e hotéis para recepcionar seus visitantes. Em apenas um dia pode-se visitar todos os locais turísticos da cidade, embora o show de luzes na Ruina de São Miguel aconteça a noite, favorecendo que se durma pelo menos uma noite na cidade para assisti-lo e no dia seguinte se faça o restante dos passeios.
Oque conhecer na cidade:
A Catedral Angelopolitana:  Situada no centro da cidadena Praça Pinheiro Machado é a principal atração turística. Seu estilo é neoclássico e está localizada no mesmo lugar da igreja da Redução de Santo Ângelo Custódio. Há no alto do seu pórtico, as imagens esculpidas dos 7 santos: São Borja, São Nicolau, São Luiz Gonzaga, São João Batista, São Lourenço Mártir, São Miguel Arcanjo e Santo Ângelo Custódio, representando os 7 povos das missões.

Museu Municipal Dr. José Olavo Machado: É o principal museu da cidade, localizado no centro histórico. O prédio onde está instalado o museu foi residência do último intendente e do primeiro prefeito da cidade, onde expõe as varias etapas da historia regional, como materiais arqueológicos do período pré jesuítico e a historia atual. O Museu compartilha com seus visitantes, uma maquete da Redução de Santo Ângelo Custódio, além de desenvolver atividades e eventos que buscam maior valorização e preservação do Patrimônio Histórico e Cultural do Município. 


Museu Marechal Rondon: Localizado no 1º Batalhão de Comunicações. Através de seu acervo, o museu relata a história do mais famoso indianista do século XX e também, Patrono Nacional das Comunicações, Marechal Cândido Rondon.

Memorial Coluna Prestes


O Memorial Coluna Prestes: Localizado no prédio da antiga estação ferroviária do município, possui em seu acervo, documentos, fotos e outros matérias sobre a maior marcha revolucionaria da humanidade, a Coluna Prestes, liderada por Luís Carlos Prestes.



Monumento ao Índio Sepé Tiaraju: A obra compreende três imagens esculpidas em pedra grés (arenito), representando a familia guarani, de autoria do escultor Olindo Donadel.
A frase "Esta Terra Tem Dono" escrita no monumento, é atribuída a Sepé Tiaraju durante a luta em defesa das reduções missioneiras.

Teatro Municipal Antônio Sepp
O Teatro Municipal Antônio Sepp, localizado junto ao monumento do Índio Sepé Tiaraju, com capacidade para 800 pessoas, é um local apropriado para shows, espetáculos teatrais, congressos, seminários e convenções, entre outros.



Sitio Arqueológico São Miguel Arcanjo: A menos de 1 hora de viagem de Santo Ângelo, pode-se visitar as Ruínas de São Miguel considerado Patrimônio Histórico da Humanidade pela UNESCO. O sítio arqueológico, trata-se do ultimo vestígio da catequização dos índios Guaranis pelos jesuítas espanhóis que criaram no local, um modelo de sociedade absolutamente organizada para os padrões da época. Durante à noite, na frente das ruínas, acontece um show de som e luzes, remontando como deveria ter sido esta sociedade organizada no século 18. De dia é possível visitar o museu de artes sacras com objetos de barro e santos de madeira produzidos pelos índios Guaranis da época, além da venda de artesanato dos atuais indígenas.
A passagem de  ônibus para visitar as ruínas, podem ser adquirida na rodoviária de Santo Ângelo por menos de R$ 10,00. 


CITY TOUR EM PORTO ALEGRE - 2012.


O Sábado hoje, estava pra mim daquele jeito que somente um milagre seria capaz de salva-lo; Um dia nublado, pesado, com a sensação de que a qualquer momento uma nuvem escura tomaria conta do céu e fosse desabar um toró d´água e então eu não saberia mais o que fazer a não ser ficar em casa ruminando pensamentos velhos e incômodos.


De repente me surgiu a ideia de fazer o passeio no ônibus turístico de dois andares, que disponibiliza o city tour de quase duas horas pelo centro histórico da cidade e outros pontos turísticos de importância na vida dos porto alegrenses. Me vesti da pequena reserva de ânimo que ainda me restava, maquina fotográfica e fui até a Travessa do Carmo 84, em frente ao Largo Zumbi dos Palmares, comprar o ingresso. Como cheguei às 10 horas em ponto e já havia saído um ônibus, fiquei esperando o próximo que sairia às 11 horas. Enquanto isto, para passar o tempo, fiquei passeando pela feira de hortifrutigranjeiros que acontece no largo todos os Sábados pela manhã e que por si só, já é um evento à parte.


O ônibus chegou às 10 h.50 min. em ponto, com seus 4 metros de altura, onde o segundo andar é aberto, proporcionando aos passageiros uma visão diferenciada da cidade por outros ângulos que normalmente não é possível ver num veiculo comum e causando também uma grande sensação de liberdade. Durante o passeio são passados informações históricas sobre ruas, bairros, praças e monumentos através de um serviço de áudio-informação, pré anunciado por uma vinheta bem agradável de se ouvir.



O serviço turístico oferece dois roteiros: O city tour centro histórico e o city tour zona Sul. O primeiro, que foi o que eu fiz, tem como foco principal, apresentar os atrativos históricos, arquitetônicos e culturais da região central e onde a cidade nasceu.


Este roteiro permite ainda que os passageiros embarquem e desembarquem em alguns pontos, para conhecer de perto as atrações e serviços oferecidos nos lugares percorridos como; o Parque da Redenção, o Parque Moinhos de Ventos, a Praça da Matriz, o Mercado Publico e a Fundação Iberê Camargo que vergonhosamente ainda não conheço.


O passeio além de mostrar por outros ângulos, peculiaridades e belezas que passam desapercebidas aos nossos olhos no dia à dia, ainda reserva uma reveladora aula de história sobre o passado da nossa cidade, que por vezes não temos sequer conhecimento. Outra coisa que percebi, é que este ônibus city tour, foi uma ideia de grande aceitação por parte da população que manifesta este sentimento através de abanos e largos sorrisos quando cruzam pelo ônibus em vários lugares da cidade. Mas vamos lá!..


Você sabia que Porto Alegre foi a terceira cidade a aderir a abolição da escravatura antes mesmo da promulgação da Lei Áurea? Que o atual Parque Farroupilha ou da Redenção foi um potreiro que recebia carne de gado das vilas vizinhas, para redistribuição na cidade e que o apelido de Redenção surgiu em função da denominação anterior de Campos da Redenção, em homenagem à libertação dos escravos do terceiro distrito da capital?


Que o Instituto de Educação General Flores da Cunha, localizado na Avenida Osvaldo Aranha é a mais antiga escola publica e de ensino secundário da cidade e onde estudou a cantora Elis Regina? Que o bairro Praia de Belas, tem seu nome em função de um antigo proprietário chamado Antônio Rodrigues Belas, dono uma chácara na beira do Guaíba lá pelos meados de 1800, onde construiu uma estrada de acesso a cidade  e que aos poucos tornou-se passagem frequente em vistas do comércio de escravos que lá se desenvolveu? Uma outra hipótese, já que nenhuma foi historicamente comprovada é que ali, nos dias ensolarados, surgiam muitas gurias de grande beleza, para aproveitarem os dias de sol, dai o nome Praia de Belas?


Que o bairro Cidade Baixa, antes de ser aterrado e hoje reduto da boemia e com grande concentração de casas noturnas foi no passado uma vila muito pobre chamada de Ilhota, pois durante os períodos chuvosos sofria grandes inundações onde só era possível trafegar-se de barco? Na ilhota nasceu e viveu  Lupicínio Rodrigues e também foi moradia de Custódio José de Almeida, o príncipe negro, grandes personalidades da cultura e historia da cidade?


Que o Ginásio Municipal Osmar Fortes Barcellos, mais conhecido por Tesourinha, é uma homenagem ao futebolista gaúcho atacante de mesmo nome, cujo o apelido surgiu pelo fato de ter participado de um bloco carnavalesco chamado "Os Tesouras"? Que Tesourinha foi atacante no Internacional, Vasco da Gama, Grêmio, Nacional de Porto Alegre e Seleção Brasileira?
Essas e algumas outras informações, são dadas neste city tour que fiz neste final de semana e que eu recomendo. 

RECANTOS DA CIDADE, ILHOTA.


Trafegar pelas ruas da cidade, me deixa cada vez mais intimo de Porto Alegre e também apaixonado por seus cantinhos pouco visto, menos explorados e até desconhecidos por mim. Hoje quando passei em frente da Redenção, o parque Farroupilha, fiquei observando aquelas árvores frondosas e antigas que embelezam há tanto tempo o parque e me lembrei de quantas vezes em minha infância brinquei ali, corri pelas estradinhas de terra e rolei pela grama.



Depois, me desloquei para a Travessa dos Venezianos, rua estreita de paralelepípedos antigos e habitada no passado por tipos populares como boleiros, prostitutas, jornaleiros, carvoeiros, pais de santo, boêmios, consertadores de guarda-chuvas, imigrantes italianos. Também famosos como Lupicínio Rodrigues, mestre Borel e Custódio José de Almeida, o Príncipe Negro que morava nas redondezas e que hoje é tombada como patrimônio histórico da cidade.


Estas casas originalmente eram ocupadas por pessoas de renda muito baixa, em regime de aluguel, que com o passar dos anos seus ocupantes passaram a ser os proprietários. Sua denominação deriva do antigo nome da rua Joaquim Nabuco - Rua dos Venezianos - sendo que esta travessa era um beco que a ligava à Lopo Gonçalves. 
Fiquei alguns minutos sem entender ao certo a razão do meu saudosismo e desejando intimamente que tudo fique protegido, como o pai preteje o filho e o filho a o avô e que mais nada desta importância histórica e cultural, não seja engolido por conta do progresso da cidade, como grande parte já foi. Que tudo permaneça no seu lugar, respeitado e preservado.
A "Travessa Venezianos" é um conjunto de 17 bens tombados pelo Patrimônio Histórico e Cultural de Porto Alegre

UMA VISITA NOS TERREIROS DE CANDOMBLÉ NO SERGIPE.


O povo brasileiro, traz no seu sangue, no seu cotidiano, a cultura africana trazida pelos negros que foram escravizados e trazidos pra cá, pelos colonizadores, em porões de navios, desumanamente, como mercadoria barata e fonte de renda aos grandes senhores brancos que movimentavam a economia do pais e enchiam seus bolsos de dinheiro e títulos da coroa.


Embora confinado originalmente à população de negros escravizados, inicialmente nas senzalas, quilombos e terreiros, proibido pela igreja católica, e criminalizado mesmo por alguns governos, o candomblé prosperou nos quatro séculos e meio, e expandiu consideravelmente desde o fim da escravatura em 1888, estabelecendo-se com seguidores de várias classes sociais e dezenas de milhares de templos. Para se ter uma ideia da dimensão, somente na cidade de Salvador existem 2.230 terreiros registrados na Federação Baiana de Cultos Afro-brasileiros e catalogados pelo Centro de Estudos Afro-Orientais da UFBA, (Universidade Federal da Bahia) Mapeamento dos Terreiros de Candomblé de Salvador, sem contar com os clandestinos não cadastrados.
Os negros escravizados no Brasil pertenciam a diversos grupos étnicos, incluindo os iorubás, os ewe, os fon e os bantos. Como a religião se tornou semi-independente em regiões diferentes do país, entre grupos étnicos diferentes evoluíram diversas "divisões" ou "nações", que se distinguem entre si principalmente pelo conjunto de divindades veneradas, música (toque do tambor ou atabaque) e a língua sagrada usada nos rituais.

De visita ao nordeste - ( Sergipe e Bahia ), agora em Janeiro de 2015, eu não pude deixar de visitar alguns terreiros de candomblé e apreciar esta cultura secular, que faz parte da história do povo brasileiro e também da minha historia.
Visitando um terreiro de Candomblé, você  aprende a lidar mais facilmente com as diferenças individuais e a respeitar as identidades culturais e sociais de um povo que antes de tudo, foi de resistência as perseguições, sobrevivendo até os nossos dias. 



O Candomblé além do seu caráter místico, religioso, é hoje um agregador social que reafirma a importância do negro na sociedade, reinserindo-o em contextos que antes nunca teve acesso, através da sua visibilidade e aproximação com os movimentos sociais.



Segregado por séculos aos negros, considerados pobres, desocupados e marginais, o candomblé nos últimos anos tem recebido a aproximação da classe média e intelectuais, que perceberam seu peso e importância no panorama cultural do país.



No Rio Grande do Sul tanto o Candomblé como o Batuque são fruto de religiões dos povos da Costa da Guiné e da Nigéria, com as nações Jêje, Ijexá, Oyó, Cabinda e Nagô. Um dos principais representantes do Batuque aqui no Sul, foi o Príncipe Custódio de Xapanã, onde eu cito sua história, no post "O Bará do Mercado Publico", aqui no blog.














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Quando as nossas emoções, alegrias e tristezas passam do tempo, nossos sentimentos humanos ficam acomodados numa cesta do tempo recebendo so...